Logo que ganhou o diagnóstico de fibromialgia, Ângela Andrade, de 53 anos, não titubeou: seguiu as recomendações e deu um jeito de incluir os exercícios pela agenda. Passou por alguns treinos na academia. Não se entusiasmou. Tentou a natação, no entanto pulou fora da piscina ligeiro. O medo da água foi mais potente. Persistente, descobriu-se na dança de salão, que pratica, feliz da vida, há quatro anos.
Desde desse modo, o pilates bem como faz parte de tua rotina. A prática regular de atividade física é uma das estratégias mais seguros pra controlar sintomas típicos da síndrome, como a angústia que se espalha por diferentes partes do organismo, a fadiga e o sono fraco. E uma novíssima revisão de estudos, realizada pelo centro de análises de pesquisas Cochrane, vem chancelar essa indicação. Os cientistas esmiuçaram treze trabalhos que, ao todo, envolveram 839 pacientes.
E focaram no tipo de exercício mais democrático de todos, o aeróbico. Falamos de caminhada, corrida, ciclismo, natação, hidroginástica, dança, entre outros. Concluíram que movimentar o corpo corta a rigidez, melhoria o condicionamento e o ânimo e — olha que maravilha! — reduz as dores. Um remédio e tal pra particularidade de vida.
De onde vêm esses efeitos terapêuticos? A atividade física incentiva a liberação de substâncias do próprio organismo que agem como analgésicos naturais, caso das endorfinas. Isso auxilia inclusive para melhorar as noites de sono. “Os exercícios assim como realocam as fibras nervosas envolvidas pela intuição de aflição. Não é de hoje que a atividade física faz papel de destaque frente à fibromialgia, situação que acomete por volta de 5 milhões de brasileiros.
No século passado, médicos já observavam que o sedentarismo piorava as dores e tuas algumas manifestações. olha esse agora , o que sabemos é que a fibromialgia é fruto de uma falha no funcionamento das fibras que transmitem a agonia. O sistema nervoso de quem tem a situação é bastante sensível — daí a emoção dolorosa sem pretexto aparente. Tem mais uma peça nesta história, um desequilíbrio bioquímico lá no cérebro.
Em atividade disso, a tendência é que neurotransmissores associados ao bem-estar e ao controle da agonia, como a serotonina e a dopamina, estejam em baixa. E aqueles que favorecem o incômodo, adivinhe, fiquem em alta. Todo esse desarranjo nervoso está por trás do sofrimento físico e psíquico. Não existe, dessa forma, “doente imaginário” por aqui. A população feminina pena muito mais com o perrengue: estima-se que são 7 mulheres afetadas pra cada homem, sendo a faixa etária mais prevalente entre 30 e cinquenta anos.
Não se crava uma explicação definitiva pra essa desproporção, todavia se desconfia de que fatores genéticos e hormonais sejam os responsáveis. “Além da angústia difusa, pacientes relatam fadiga, dificuldades de sono, déficits de memória e concentração e até intestino irritável”, enumera a anestesiologista Alexandra Raffaini, da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Aflição. descubra mais informações aqui depressão bem como é comum e chega a agravar os suplícios físicos.
Não à toa, o emprego de medicamentos antidepressivos faz porção do tratamento pela maioria dos casos. Remédios, contudo, não operam milagres sozinhos. Em vista disso, o fisioterapeuta Maurício Garcia, do Instituto Cohen de Ortopedia, pela capital paulista, e outros especialistas ressaltam a importancia de uma abordagem multidisciplinar, que envolva psicoterapia e um serviço físico. “Deve-se tentar apagar a angústia produzida pela doença, explicando ao paciente e à tua família que, ainda que a angústia seja intensa e real, não há lesão nas articulações”, diz Garcia.
Os exercícios compõem o plano terapêutico contra a fibromialgia, todavia, para tal, necessitam constar no receituário médico e, se possível, descrever com supervisão profissional. o relatório completo primeiro passo é convencer alguém que de imediato está sofrendo com aflição e cansaço de que remexer o esqueleto não vai piorar as coisas — pelo contrário!